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Destaques
Considerações Finais
Os relatos dos astecas, maias e incas mostram a perspectiva dos vencidos, palavras que não foram silenciadas, sobre o processo de invasão e conquista.
É uma desconstrução da narrativa única europeia, escancarando a violência e o trauma da conquista pelos olhos dos povos originários.
Naquelas linhas aparecem as vivências dos povos conquistados naquele período caótico para eles. Nelas estão inseridos testemunhos ignorados pela epistemologia europeia.
León-Portilla dá concretude ao que Quijano denuncia em termos teóricos: o apagamento e subalternização das vozes e saberes não europeus, "A conquista da América Latina vista pelos indígenas: relatos astecas, maias e incas” possui exemplos históricos e testemunhais concretos daquilo que Quijano analisa teoricamente.
Reunidos, esses relatos contribuem para uma visão decolonial da América Latina, questionando as versões oficiais da história e valorizando as culturas originárias repletas de saberes e conhecimentos.
Suas filosofias aparecem nítidas naqueles textos sobreviventes.
Conheça mais
"Waldir Rampinelli, do Iela (Instituto de Estudo Latino Americanos da UFSC) fala sobre a obra de Miguel León-Portilla, antropólogo, historiador e intelectual mexicano, um dos primeiros pensadores a recuperar a filosofia dos povos antigos da região do México. Material indispensável para compreender Nuestra América".
A visão européia dos povos originários (pré-colombianos) através de uma produção francesa.