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Relatos dos Povos Originários

    De acordo com o conceito de decolonialidade exposto pelo pensador latino-americano Aníbal Quijano que busca enfrentar e superar a herança da colonização, não apenas na política, todavia também intelectual, cultural e socialmente, que ainda existe no mundo, apresentamos: “Relatos dos Povos Originários”.

 

    Destaca-se nessa edição relatos que fazem parte do livro "A conquista da América Latina vista pelos indígenas: relatos astecas, maias e incas" do antropólogo e historiador mexicano Miguel León-Portilla com a visão dos povos originários a respeito da conquista espanhola. Em suas páginas encontra-se o embate de culturas e as vivências dos povos originários durante a colonização.

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    A relação entre o prestigiado texto de Aníbal Quijano “Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina” e a obra de Miguel León-Portilla é profunda e complementar, especialmente em relação à crítica ao eurocentrismo e à valorização das epistemologias indígenas.

 

    A conquista da América Latina foi um processo multifacetado, formado por disputas, transformações culturais e sociais, e a perspectiva indígena é essencial para a compreensão desta história. Os testemunhos dos povos originários, como astecas, maias e incas, sobre a chegada dos espanhóis, demonstram a violência da colonização e o resultado da vinda dos europeus.

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    A obra selecionada para a extração dos relatos ultrapassa a narrativa tradicional e da espaço para as vozes dos povos originários, os afetados pela chegada do mercantilismo pré-capitalista.

Dentro da dinâmica de conquista e exploração visando riquezas que os espanhóis trouxeram consigo para as terras dos povos nativos, a conservação da sociedade e da cultura destes não fazia parte das considerações dos conquistadores.

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    Nos ensaios dos posts serão apresentados resquícios, com teor filosófico e “poético”, daquelas civilizações que perduraram por milênios na América Latina.

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